quinta-feira, 12 de maio de 2016

GMAR e a caça ao tubarão nas águas cariocas

Há 17 anos, em 1999,  foi acionado o corpo do GMar, quatro lanchas, dois botes e dezenas de mergulhadores comandaram uma caça tensa no meio da Baía de Guanabara, na Praia do Flamengo e na Enseada de Botafogo a tubarões que atacaram um mergulhador.

A ordem era usar arpões para matar o animal.

Era uma segunda-feira, dia 6 de dezembro, e o mergulhador Frederico Nóbrega, de 39 anos foi mordido na perna. A Praia do Flamengo chegou a ser interditada na terça-feira pela manha, depois que pescadores contaram ter visto "um grande peixe preto" perto da margem.  Ele havia acabado de mergulhar quando sentiu uma pancada forte e foi puxado para baixo e sangue se espalhou pela água. 
Quando o mergulhador foi retirado da água havia uma mordida de 25 centímetros em sua coxa direita. Os dentes do animal atravessaram a roupa de mergulho. Ele ficou desesperado, achou que fosse perder a perna e os médicos que o atenderam disseram que se não fosse a proteção da roupa de neoprene, o tubarão poderia ter arrancado um pedaço da coxa.
Segundo especialistas, tratava-se um tubarão de cerca de 1,80 metro, presença até então inédita, em águas cariocas.
O tubarão deve ter chegado à baía durante a maré vazante, quando entra água do oceano, de temperatura mais baixa e ficado alguns dias na baía por causa da água fria, em torno de 17º C".




O oceanógrafo David Zee, à época, criticou a operação de guerra montada.



(recorte/ jornal O GLOBO de 7/12/1999)


O tubarão ou tubarões não foram localizados.



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