quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Lagoa Rodrigo de Freitas

 Cinco curiosidades:
A origem do nome
Em 1598, a Coroa vendeu o engenho para Diogo de Amorim Soares, que o chamou de Engenho do Amorim. Em 1609, virou Engenho do Fagundes, seu genro.
Rodrigo de Freitas, um oficial de cavalaria, casou-se com a bisneta de Fagundes (ela com 35 anos, ele com 18) e, em 1712, o engenho passou a levar o nome dele.
Perdeu água
Devido aos aterramentos, a Lagoa perdeu quase a metade da sua área. Em 1809, seu espelho-d’água tinha 4,48 milhões de m². No século XX, com a construção do Jockey Club e o avanço da cidade para as bandas da Zona Sul, caiu para 2,3 milhões de m².
Chácara da Bica
Havia muitas chácaras, mas só uma ficava do lado esquerdo da Rua Jardim Botânico, e as terras dela avançavam sobre a Lagoa. Nesse local  se produzia o leite que abastecia as demais chácaras e, sobretudo, a população do bairro vizinho, Botafogo.


Chácara do Lage
O Parque Lage era uma dessas chácaras, comprada pela família em 1826. Um dos descendentes, o industrial Henrique Lage construiu, nos anos 1920, o atual palacete para a cantora lírica italiana Gabriella Besanzoni, com quem se casou. Em 1941, três dias antes de morrer, Henrique, que não tinha descendentes diretos, deixou o Parque Lage para a viúva. Só que, um ano depois, o Brasil declarou guerra ao Eixo, do qual fazia parte a Itália. E o governo Vargas, por não querer o império dos Lage nas mãos de uma italiana, confiscou tudo — um ano depois, as empresas já estavam falidas.
Campus da Lagoa
Em 1936, o arquiteto Lúcio Costa sugeriu a construção da Cidade Universitária da UFRJ em cima da... Lagoa! 
Os prédios, sobre as águas, teriam pontes entre si. O projeto foi rejeitado pelo “Escritório do plano da universidade”, que alegou dificuldades técnicas e alto custo.

Ainda bem!


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