sábado, 13 de outubro de 2012

Sabores Cariocas de outros tempos



Vale passear, de novo, pelos caminhos dos sabores cariocas
que se foram...

...do Restaurante Nino, 
na Rua Domingos Ferreira, 242

Em uma loja do edifício Santa Cecília, o lema deste pequeno restaurante em Copacabana -  que funcionava de terça a domingo do meio-dia até o último cliente  -  era "da carne-seca ao caviar".
 Também teve um carro-chefe no cardápio: o paillard com fettuccine 





...do Restaurante Penafiel, 
na Rua Senhor dos Passos, 121, no Centro

O restaurante inaugurado em 1913 tinha como atração à parte o interior do imóvel, 
tombado pelo Patrimônio Cultural do município. 
Ele guardava vetustas geladeiras de madeira e ventiladores italianos. 
O mocotó à portuguesa, desossado e ensopadinho, com paio, azeitona e rodelas de pão frito era servido só às sextas-feiras.
 Havia pratos fixos, como o filé de cherne com purê de batata 
e o imperdível  doce de laranja-da-terra, feito na própria casa.


 O salão era reto e comprido, com pé-direito alto, paredes de azulejos brancos, ventiladores italianos da década de 40 e lustres de lâmpadas fluorescentes. 
“As primeiras do Rio de Janeiro. Compradas na Galeria Silvestre!”, diziam.
No fundo do salão, os pratos do dia ficavam expostos em um balcão 
para que fosses mostrados aos clientes, 
como o arroz de lula com brócolis ou a especialidade portuguesa 
língua defumada com feijão manteiga. 



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