domingo, 31 de janeiro de 2010

Domingo na praia...

Foto: Coleção George Ermakoff

Que tal ir do Posto 6, do Cassino Atlântico ( o belo prédio art deco da esquina) até a praia de Ipanema ( lá no fundo), pela rua Franciso Otaviano ?
Ou que tal descer a avenida Atlântica, tranquila, no ônibus solitário (à esquerda)?
Ah...
...o casario, os terrenos baldios, as ruas com pouco trânsito, sem poluição, as árvores na areia...
Reparem também a avenida Rainha Elizabeth, à direita.

Quanta diferença!

Assim era a orla em 1935. Há quase 80 anos!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dia 29, dia de nhoque

E estou me lembrando do nhoque de batata baroa do Bananaland, em Búzios.

Aliás, sabem o porquê dessa data e da simpatia para ganhar dinheiro e acertar a vida?
A história conta que São Pantaleão, num certo dia 29 de dezembro, perambulava vestido com trapos por um pobre vilarejo da Itália. Com fome, bateu à porta de uma casa e pediu comida. O casal que lá morava o recepcionou com desconfiança, mas mesmo assim o convidou para sentar-se à mesa.

Como eram pobres e os tempos eram difíceis, só tinha nhoque para comer. Então, separaram sete pedaços para cada um. São Pantaleão comeu, agradeceu-os pela acolhida e se foi.
Para surpresa do casal de italianos, depois que o Santo saiu encontraram debaixo dos pratos moedas de ouro quando retiravam a mesa.

Pois é...mas continuo lembrando do delicioso nhoque de batata baroa do Bananaland.

Que sabor! Imperdível!
Há mais de 10 anos em Búzios, o Restaurante Bananaland é um buffet por quilo, diferenciado, onde é servida uma gastronomia sofisticada e criativa.


Uma culinária de qualidade, um atendimento personalizado , tendo à frente a simpatia da proprietária Rosângela, o que proporciona uma verdadeira viagem através do paladar, em um ambiente simples e de grande categoria.

O sorriso de Rosângela

Há alguns anos o Bananaland sai vencedor dos concorridos festivais gastronômicos da cidade, com iguarias, por ele criadas, como o delicioso Crepe de Frutas com Licor e Molho de Maracujá , o Camarão Agridoce com Purê de Batata Baroa e Nirá, e, claro, o incomparável Nhoque de Batata Baroa. Hoje ele deve estar, por lá, no buffet.
Que pena... estou longe!

Crepe de Frutas com Licor e Molho de Maracujá


Camarão Agridoce com Purê de Batata Baroa e Nirá

Mas fica, aqui, a dica do RIO QUE MORA NO MAR :

Restaurante Bananaland,
no Centro de Buzios,
à Rua Manoel Turíbio de Farias,
número 50 (paralela à Rua das Pedras).

domingo, 24 de janeiro de 2010

Rio 40º...


Pra encerrar a série que tal uma caminhada pela praia do Leblon até o Hotel Leblon (último prédio à esquerda), lá no final ?
Vendo encostas com matas, casario baixo, vegetação nativa na areia.
Com a brisa do mar, sem ser represada pelos prédios, nem deveria ser tão quente assim, naquele tempo.

sábado, 23 de janeiro de 2010

É de arrepiar!!!

No dia do padroeiro São Sebastião, dia 20 de janeiro, última quarta-feira,
no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o eterno Galeão,
a TAP e a Infraero fizeram uma homenagem
criativa, bonita e emocionante.

Parabéns TAP e INFRAERO.

Iniciativa brilhante!!!

Pra quem lá estava, rever, pra quem não viu, vibrar,
o RIO QUE MORA NO MAR reproduz aqui!

É de arrepiar!!!

Em tempo: a idéia da TAP se iniciou, no Natal, em Lisboa. Mas o resultado não foi tão espetacular quanto no Rio. Veja também e compare.

Rio 40º...

Foto tirada do Morro da Viúva - 1965

Que tal um mergulho na praia de Botafogo?
Pois é...enseada de águas claras e cristalinas, a praia de Botafogo já viveu esses dias.
Praia feita através de aterro e inaugurada no governo Carlos Lacerda, foi point na década de 60.
Lembro da draga jorrando a areia e de frequentá-la. Era uma delícia.

Isso aos tempos do saudoso Estado da Guanabara, que nos tiraram sem consulta.

Saudades da Guanabara!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Rio 40º...


Que tal atravessar a a avenida Vieira Souto sem automóveis, e chegar às dunas com sua vegetação nativa, bem ali no"posto 10". Não sem antes passar no quiosque de sapê, onde as crianças aproveitam os brinquedos.
1951, dos poucos edifícios da orla, de uma Ipanema praticamente de casas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Rio 40º


Em tempos de praias super cheias, essa visão da Praia de Copacabana é quase impossível de se imaginar, com areias vazias, praia calma, sem barraqueiros.

Tempo de uma avenida Atlântica sem duplicação e das lindas pipas, que eram marca registrada e que dificilmente voavam.

Detalhe: reparem a elegância, na areia, do vendedor de pipas. A foto é de 1965. Quase meio século.

Outros tempos. Aliás, muito bons!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

São Sebastião rogai por nós!

Essa carta chegou hoje por e-mail

"CARTA ABERTA À DIRETORIA DA ELETROBRÁS!

Srs. Presidente José Antonio Muniz Lopes,
Diretor de Administração Miguel Colasuonno, Diretor de Distribuição Flávio Decat de Moura, Diretor de Planejamento e Engenharia Valter Luiz Cardeal de Souza,
Diretor de Tecnologia Ubirajara Rocha Meira,
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Astrogildo Fraguglia Quental.

1. O Centro Histórico do Rio é patrimônio histórico do Brasil. Para preservá-lo, 30 anos atrás, foi aprovada a legislação do Corredor Cultural, preservando a memória histórico-cultural do Rio. Durante 10 anos essa legislação foi detalhada em relação a seu alcance.

2. No último dia do ano passado, a Prefeitura do Rio fez aprovar uma lei estuprando o Corredor Cultural e abrindo um precedente de extrema gravidade. Inacreditavelmente, é uma empresa estatal da tradição da Eletrobrás, patrimônio de nosso Povo, que se associa a um monstro urbano como esse. E ainda mantém silêncio quando a prefeitura diz que aprovou esta lei debaixo de chantagem: "Se não fosse assim a Eletrobrás sairia do Rio".

3. Todos sabem que isso não é verdade e que os senhores não se prestariam a tal papel. Portanto, por trás, há interesse privado menor, envolvendo construtora e abrindo aquele espaço urbano sagrado para a saga dos especuladores imobiliários.

4. Os senhores sabem que o número de funcionários da Eletrobrás no Rio não requer um prédio de 44 andares e, portanto, os negócios privados estão incorporados a tal decisão. E sabem que as alternativas de localização no Centro do Rio são diversas: Terreno da RFF ao lado da nova linha do Metrô e da Avenida Presidente Vargas; Cidade Nova (Fundo de Pensão da Prefeitura tem terrenos lá, Telemar tem um prédio inacabado); os imóveis da área portuária são em grande medida federais; há prédios no Centro do Rio, federais e abandonados, que submetidos a um retrofit, estariam perfeitamente capacitados, etc.

5. Um prédio desse porte não se construirá em menos de 3 anos. As ações judiciais, de diferentes focos, em defesa do patrimônio urbano do Rio e do Brasil e contra a Eletrobrás, já começaram a ser preparadas. O impasse judicial será inevitável e os atrasos recorrentes criarão um custo financeiro para a Eletrobrás.

6. Esta Carta Aberta tem a finalidade de registrar as responsabilidades neste dia, para que no futuro ninguém possa alegar desconhecimento. Neste, ou no próximo governo federal, essas responsabilidades serão cobradas. E não será dos que estão por trás do negócio, mas diretamente dos senhores que compõem a diretoria e aportarão as respectivas assinaturas.

7. O Rio espera que a consciência dos senhores impeça tamanha barbaridade. Há tempo, pois a compra não foi concretizada, ainda.

8. Recebam esta Carta Aberta como uma Notificação Extra-Judicial, pois será a base das responsabilizações futuras.

Cesar Maia - em 20 de janeiro de 2010.
Dia de São Sebastião do Rio de Janeiro."



*********

Resta-nos dizer

São Sebastião
rogai
por nós!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Morro da Viúva



Uma encosta deslizando?


Não. Apenas o Morro da Viúva , no bairro do Flamengo, durante a obra de urbanização da Avenida Rui Barbosa, na década de 20.

Primeiro foi "Mont Henry", nome dado pelos franceses, nos tempos de Villegaignon. O nome "Morro da Viúva" se deve ao fato deste morro ter pertencido a D. Joaquina Figueiredo Pereira de Barros, viúva de Joaquim José Gomes de Barros, no século XVIII.

Em 1863, com a "Questão Christie" - o incidente diplomático entre o Brasil e a Inglaterra - foi construída, neste morro, uma bateria em defesa da Enseada até o Passeio Público.

andredecourts foton från 2006-12-18

O morro pertenceu, durante muitos anos, ao Comendador e construtor Antonio Jannuzzi, que dele extraiu pedras para suas obras em toda a cidade, até 1920. Em 1922 foi circundado pela Avenida Rui Barbosa e, então, loteado.

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domingo, 17 de janeiro de 2010

Olha São Sebastião aí gente!

Desde o dia 11, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, está levando a imagem do padroeiro da cidade, São Sebastião, a diversos pontos da cidade.

As comemorações de São Sebastião acontecem nos nove dias que antecedem a data de São Sebastião, comemorado em 20 de janeiro.

Essa semana o percurso é:

Dia 18
8h: saída da Catedral de São Sebastião
8h45: Estação de Trem do Corcovado, subida para o Cristo Redentor Retorno para a Catedral de São Sebastião
15h30: saída da Catedral de São Sebastião
16h: Comando Militar do Leste Retorno para a Catedral

Dia 19
9h30: saída da Catedral de São Sebastião
10h30: Visita ao local de desabamento no Morro S. Sebastião, Praça Seca Retorno para a Catedral de São Sebastião
15h30: saída da Catedral de São Sebastião
16h45: Paróquia S. Sebastião, Tijuca Retorno para a Catedral de São Sebastião

Dia 20
15h: saída da Procissão, da Paróquia S. Sebastião, Tijuca em direção à Catedral de São Sebastião, onde D. Orani dará a bênção à cidade e depois será encenado o Auto de São Sebastião.

A missa solene na Catedral encerra as homenagens.

Ontem, a imagem do padroeiro do Rio de Janeiro foi abençoar a Cidade do Samba.

Antes, a carreata com a imagem do santo passou pelas quadras das escolas. Segundo o seminarista Vitor Hugo, que estava representando a assessoria de imprensa da Arquidiocese, o evento vai desmistificar a idéia de que a Igreja vê o Carnaval como uma festa profana:

Queremos reabrir o diálogo entre a cultura e a religião. Esse evento vai desmistificar essa visão de que a Igreja vê o carnaval com maus olhos. A Igreja apóia qualquer tipo de expressão popular - explicou ele.

Estavam todos lá. A bateria, as baianas, os puxadores, as passistas, os padres e o ...arcebispo.

Isso mesmo!

O evento também serviu para colocar um ponto final na relação de conflito entre a Igreja Católica e o mundo do Carnaval, que sempre brigam pelo uso de imagens religiosas nos desfiles.

Depois de falar para os sambistas e fiéis que estavam em uma tenda, montada pela arquidiocese no centro da Cidade do Samba, Dom Orani participou de um mini-desfile, com direito a carro de som, bateria, baianas, porta-bandeira e até passistas.

A imagem do santo foi recebida ao som do Hino do Padroeiro, cantada pelo intérprere Leonardo Bessa e embalada pelas baterias do Salgueiro e Portela. Após a benção de Dom Orani foram cantadas as músicas: Ave Maria, por Ronaldinho do Cavaquinho; Festa do Círio de Nazaré, por Dominguinhos do Estácio.

No fim do desfile, o arcebispo e alguns padres caminhavam ao lado do carro do Corpo de Bombeiros que trazia a imagem de São Sebastião.
Dom Orani sorriu, tirou fotos, beijou a bandeira de todas as escolas e entrou no ritmo, cantando Cidade Maravilhosa junto com a bateria e os puxadores.

ESSE É O RIO!
VIVA SÃO SEBASTIÃO!

Recordações de Domingo

Politicamente incorretos, anúncios e comerciais de cigarro já foram os de maior destaque e charme na TV e revistas.

É o caso do comercial do cigarro CHARM, de 1971 - foto abaixo - filme chamativo e que marcou na TV, reunindo um grupo das mulheres top da época, sinônimo de glamour e sucesso - que o cigarro queria se identificar - capitaneadas por Elke Maravilha, então manequim de passarela.

A frase o importante é ter Charm - um dos slogans consagrados na história da propaganda brasileira - era acompanhada de um gesto semi circular com a mão e todas paravam com o pulso na mesma posição. No grupo Ilka Soares, Danuza Leão, Scarlet Moon, Clementina de Jesus, Leila Diniz dentre outras.


Quem lembra?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Campeonato Carioca vem aí.


As emoções, as torcidas, as expectativas estão no ar, aguardando o mais vibrante e charmoso campeonato do planeta, com suas histórias, mandingas, reviravoltas.

Daí o texto aí de baixo ter tudo a ver. Eu o recebi de um amigo do RIO DO QUE MORA NO MAR, das terras paulistas, Benedito Moraes de Faria.

É um relato de um jornalista, Rica Perrone , torcedor do São Paulo, que foi ao Maracanã, na recente final do Campeonato Brasileiro. De arquibancada.


Bem escrito e emocionante!

"Eu fui a 700 jogos na minha vida, 650 na arquibancada.
Diversos times, diversos estádios.
Vi finais e mais finais.
Eu nunca vi uma torcida comemorar tanto um gol.
Eu nunca vi uma festa tão bonita.
Eu nunca vi um estádio tão bonito lotado.
Eu nunca vi um time ter tanto medo de ser campeão.
Eu nunca vi uma torcida ter tanto medo do fiasco.
Eu nunca vi um drama tão desnecessário.
Eu nunca vi nada do que eu vi hoje.
Eu nunca vi um gol tão bonito quanto feito.
Eu nunca vi um time jogar tão mal uma decisão.
Eu nunca vi um time ser tão querido por uma nação.
Eu nunca vi uma nação inteira vestida com a mesma roupa.
Eu nunca vi tanta gente feliz junta.
Eu nunca vi tanta paixão num só lugar.
Eu nunca tinha visto.
Hoje eu vi.
Aprendi, ao vivo,
a cores e dentro da arquibancada, em pé,
passando aperto pra entrar, e no meio da nação,
o que é ser Flamenguista.
Eu achava que sabia. Mas não sabia.
Não, eles não são melhores do que os outros.
Mas também não são iguais.
Eles são únicos.
Eles amam aquela coisa de uma forma inexplicável.
E quando eles dizem “sai do chão, sai do chão!”,
não é uma música, é uma ordem.
E se você não sair, eles te tiram.
E se você conseguir, no meio deles, ficar livre
de qualquer envolvimento, você é um ET.
Não existe torcida mais bonita.
Não existe relação mais incrível
como Flamengo e Rio de Janeiro.
Nunca vi uma cidade vestida com a mesma roupa
desde as 8 da manhã de um domingo.
Nunca vi nada parecido com o que eu vi hoje.
Nunca vi tanta gente merecer tanto um título.
Não, não me refiro aos 30 jogadores do elenco.
Me refiro aos 35 milhões de eternos jogadores do elenco.
Nação… me desculpem.
Eu sei que esperavam um belo texto hoje.
Mas… nada do que eu escreva vai ser mais bonito
do que aquilo que vi."

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

João da Bahiana

O carioca João da Bahiana - João Machado Guedes - nos deixou num dia 12 de janeiro. O ano era 1974.

Introdutor do pandeiro no samba, por muito tempo teve um emprego fixo não relacionado com a música: era fiscal da Marinha. Mas em 1928 foi contratado como ritmista.

Compositor e craque na percussão, integrou o conjunto - a pequena grande orquestra - do mestre Pixinguinha. Além do pandeiros, sua especialidade era o prato e faca, populares nas gravações da época. Aliás, participou da famosa gravação organizada por Heitor Villa-Lobos a bordo do navio Uruguai, em 1940, para o disco Native Brazilian Music, do maestro Leopold Stokowski, com sua música Que- quere -quê .

Em 1968 fez sua última gravação: com Pixinguinha e Clementina de Jesus o Lp histórico Gente da Antiga - para quem deseja conhecer as raízes do samba este é um disco obrigatório - , produzido por Hermínio Bello de Carvalho, onde lançou o clássico Batuque na Cozinha.


Nesse pequeno video podemos ver e ouvir João da Bahiana, em Que-quere-quê .

domingo, 10 de janeiro de 2010

Alceu Penna...quem lembra das Garotas de O Cruzeiro


Hoje, dia 10 de janeiro de 2010, Alceu Penna faria 95 anos.

As famosas Garotas do Alceu, de sua autoria, foram publicadas durante 26 anos - de 1938 a 1964 - e ajudaram a transformar a revista O Cruzeiro num fenômeno editorial. Com traço singular e sugestiva tipologia das letras, ditou uma estética que influenciou a imprensa, a publicidade, o design e a moda.

Quem lembra?

Inspiradas nas pin-ups norte-americanas, ele desenhou garotas lindas, maliciosas e bem brasileiras, como bem escreveu Rui Castro.

Lembro de na infância, a moda de recortar as Garotas, colar em tecido e fazer bolsinhas tipo necessaire. Minha mãe costurava com plástico e fechava com fecho éclair. Ali guardava lápis,borracha, moedinha. Era um luxo!

Quantos vestidos copiei da revista e fiz igual. Até fantasia de carnaval. Todo ano tinha uma coluna só com fantasias. Cada uma mais incrível que a outra. Certa vez formamos um grupo com pareôs inspirados em Alceu Penna. A tia de uma amiga pintou o tecido, a mãe de cada uma fez a fantasia, e lá fomos nós.
Mas seu traço foi além. Alceu também criou uma moda brasileira, desenhando roupas das moças da elite carioca e foi o primeiro brasileiro a colaborar com a prestigiada revista Esquire. Mas quando foi convidado por Walt Disney a trabalhar nos Estados Unidos, recusou.
Muitas ilustrações de anúncios publicitários também tiveram sua assinatura, dentre elas as do remédio Melhoral, dos fósforos Fiat-Lux e da brilhantina Glostora, além de estampar suas Garotas no calendário da Moinho Santista.

A partir de 1968, desenhou roupas para os lendários desfiles da Rhodia.

Curiosidades que valem destaque:

. quando conheceu Carmen Miranda em Nova York , introduziu em seu figurino as saias coloridas, os turbantes e os sapatos de sola grossa. Acompanhou a produção de Alô, Amigos, Você já foi à Bahia? e foi convidado por Walt Disney a trabalhar nos Estados Unidos. Recusou.

. Martha Rocha usou como traje típico , em 1954, no concurso para Miss Universo, uma baiana criada por Alceu Penna.
foto :Indalécio Wanderley, revista "O Cruzeiro" - reprodução

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

SAMBA DE VERÃO é a cara da estação...

Foto da internet- reprodução



De Marcos e Paulo Sergio Valle ( foto acima), essa música que se ouve ano a ano, sempre se renova com diferentes arranjos e interpretações, desde a gravação original de 64. Instrumental, ou recentemente com Bebel Gilberto, ela é puro deleite para os ouvidos.


Clique e curta algumas versões !









E junto, claro, cante...


Você viu só que amor
Nunca vi coisa assim
E passou, nem parou
Mas olhou só pra mim...
Se voltar vou atrás
Vou pedir, vou falar
Vou dizer que o amor
Foi feitinho prá dar...
Olha, é como o verão
Quente o coração
Salta de repente
Para ver
A menina que vem...
Ela vem sempre tem
Esse mar no olhar
E vai ver, tem que ser
Nunca tem quem amar
Hoje sim, diz que sim
Já cansei de esperar
Nem parei, nem dormi
Só pensando em me dar...
Peço, mas você não vem

Bem!

Deixo então!
Falo só
Digo ao céu
Mas você vem...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Estrela Dalva

O blog volta , nesse janeiro, se rendendo a Dalva de Oliveira.

A grande dama da canção que a minisérie, no ar, está retratando, mostrando o verdadeiro viés da sua história sofrida.


Fotos da internet - reprodução


Minha referência de Dalva de Oliveira, como muitos de minha geração é o grande sucesso BANDEIRA BRANCA. Que hino!
Ali Dalva já estava doente, muito envelhecida. Foi assim que a conheci pela Tv. E que porte no palco.
Mas como amante da boa música, visitei e me interessei pelo seu repertório em outros tempos, claro, e pude ouvir o canto de notas precisas e melodia suave.
Esse post não vai contar ou recontar histórias já tão bem narradas.
Só quer reverenciar a grande estrela Dalva do Brasil.
Clique aqui e saiba mais.