No entanto, com a confiscação dos bens da Companhia de Jesus, por parte da Coroa Portuguesa, essa ficou abandonada até 1822 onde, devido à proclamação de Independência do Brasil a fazenda passa a pertencer ao Império Brasileiro e, por ser um adorador da natureza, D. Pedro I passa a visitá-la regularmente.
Curiosidades Cariocas, Histórias do Rio de Janeiro,Rio Antigo, Turismo no Rio de Janeiro.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
resposta do Onde é , onde é...4
No entanto, com a confiscação dos bens da Companhia de Jesus, por parte da Coroa Portuguesa, essa ficou abandonada até 1822 onde, devido à proclamação de Independência do Brasil a fazenda passa a pertencer ao Império Brasileiro e, por ser um adorador da natureza, D. Pedro I passa a visitá-la regularmente.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Há cem anos
... e nos deixou um rico legado
- Inspirado em ‘Hamlet’, de Shakespeare,
Machado inovou com o narrador que dialoga com o leitor
“O maior defeito deste livro és tu, leitor”.
( Machado de Assis, em Memórias Póstumas de Brás Cubas)
- Machado se ocupou da loucura em suas obras
(‘O Alienista’ - 1882 - ou em ‘Quincas Borba’ - 1891 - , por exemplo)
- Já que rir em público não era de bom tom, machado usava de uma fina ironia.
“Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos”.
(‘Memórias Póstumas de Brás Cubas )
Muito mais no site oficial de Machado de Assis.
Clique na imagem acima e se delicie!
domingo, 28 de setembro de 2008
Onde é, onde é...4
Essa é a última da série, com fotos.
A próxima série vai ser para adivinhar através de charadas.
Vamos ver quem é craque?
A resposta do Onde é... 4 sai semana que vem!
sábado, 27 de setembro de 2008
Um cantinho que é a cara do Rio!
É a TOCA DO VINÍCIUS, em Ipanema,
que hoje completa 15 anos.
Carlos Alberto e o interior da Toca do Vinícius - foto/site Fecomercio
Com certeza a importância da TOCA é que é um local onde se celebra a memória carioca.
Parabéns Carlos Alberto Afonso, Natalina, pela luta, a gentileza, as idéias, a paixão, a dedicação.
TOCA DO VINÍCIUS, Rua Vinícius de Moraes nº129.
Um cantinho que é a cara do Rio!
E se você não conhece, não sabe o que está perdendo.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
O apelido Bruxo do Cosme Velho, a origem
Famoso chalé à rua Cosme Velho, nº 18, onde morou a partir de 1883, hoje inexistente.
Em certa casa da Rua Cosme Velho
(que se abre no vazio)
venho visitar-te; e me recebes
na sala trajestada com simplicidade
onde pensamentos idos e vividos
perdem o amarelo
de novo interrogando o céu e a noite.
Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro.
Daí esse cansaço nos gestos e, filtrada,
uma luz que não vem de parte alguma
pois todos os castiçais
estão apagados.
Contas a meia voz
maneiras de amar e de compor os ministérios
e deitá-los abaixo, entre malinas
e bruxelas.
Conheces a fundo
a geologia moral dos Lobo Neves
e essa espécie de olhos derramados
que não foram feitos para ciumentos.
E ficas mirando o ratinho meio cadáver
com a polida, minuciosa curiosidade
de quem saboreia por tabela
o prazer de Fortunato, vivisseccionista amador.
Olhas para a guerra, o murro, a facada
como para uma simples quebra da monotonia universal
e tens no rosto antigo
uma expressão a que não acho nome certo
(das sensações do mundo a mais sutil):
volúpia do aborrecimento?
ou, grande lascivo, do nada?
O vento que rola do Silvestre leva o diálogo,
e o mesmo som do relógio, lento, igual e seco,
tal um pigarro que parece vir do tempo da Stoltz e do gabinete Paraná,
mostra que os homens morreram.
A terra está nua deles.
Contudo, em longe recanto,
a ramagem começa a sussurar alguma coisa
que não se estende logo
a parece a canção das manhãs novas.
Bem a distingo, ronda clara:
É Flora,
com olhos dotados de um mover particular
ente mavioso e pensativo;
Marcela, a rir com expressão cândida (e outra coisa);
Virgília,
cujos olhos dão a sensação singular de luz úmida;
Mariana, que os tem redondos e namorados;
e Sancha, de olhos intimativos;
e os grandes, de Capitu, abertos como a vaga do mar lá fora,
o mar que fala a mesma linguagem
obscura e nova de D. Severina
e das chinelinhas de alcova de Conceição.
A todas decifrastes íris e braços
e delas disseste a razão última e refolhada
moça, flor mulher flor
canção de mulher nova...
E ao pé dessa música dissimulas (ou insinuas, quem sabe)
o turvo grunhir dos porcos, troça concentrada e filosófica
entre loucos que riem de ser loucos
e os que vão à Rua da Misericórdia e não a encontram.
O eflúvio da manhã,
quem o pede ao crepúsculo da tarde?
Uma presença, o clarineta,
vai pé ante pé procurar o remédio,
mas haverá remédio para existir
senão existir?
E, para os dias mais ásperos, além
da cocaína moral dos bons livros?
Que crime cometemos além de viver
e porventura o de amar
não se sabe a quem, mas amar?
Todos os cemitérios se parecem,
e não pousas em nenhum deles, mas onde a dúvida
apalpa o mármore da verdade, a descobrir
a fenda necessária;
onde o diabo joga dama com o destino,
estás sempre aí, bruxo alusivo e zombeteiro,
que resolves em mim tantos enigmas.
Um som remoto e brando
rompe em meio a embriões e ruínas,
eternas exéquias e aleluias eternas,
e chega ao despistamento de teu pencenê.
O estribeiro Oblivion
bate à porta e chama ao espetáculo
promovido para divertir o planeta Saturno.
Dás volta à chave,
envolves-te na capa,
e qual novo Ariel, sem mais resposta,
sais pela janela, dissolves-te no ar.
A outra possibilidade é que Drummond tivesse popularizado o apelido, que teve origem no objeto que está no acervo da Academia Brasileira de Letras: um braseiro.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Júlia, uma carioca esquecida
D. Júlia foi colaboradora por vários anos da revista A Semana, editada por seu marido - da qual foi grande colaboradora - no Rio de Janeiro e teve uma vasta produção literária. Foram mais de 40 volumes abrangendo romances, contos, literatura infantil, teatro, jornalismo - com uma coluna no jornal O País, durante mais de 30 anos - , crônicas e textos didáticos, obra essa não reconhecida para sua inclusão na Academia Brasileira de Letras, da qual ficou excluída por ser do sexo feminino, apesar de ter participado das reuniões de sua formação.
Autora inovadora, conseguiu levantar e discutir pontos de suma importância para a mulher de sua época, questionando o modo como viviam, através de sua pena, numa época em que esse instrumento era essencialmente masculino.
O Rio de Janeiro homenageou, modestamente, sua escritora com um um busto em bronze sobre pedestal de granito, no Passeio Público. Infelizmente ele foi furtado em janeiro 2004 e só restam fotos da homenagem.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Há rumores de que Machado de Assis não teria sido tão fiel assim à sua amada Carolina, com quem viveu por quase 35 anos, até a morte dela, em 1904.
É o que garante o jornalista e escritor Ubiratan Machado, autor do ‘Dicionário de Machado de Assis’ (a ser lançado em novembro pela Academia Brasileira de Letras), a respeito desse fato “quase desconhecido da vida de Machado”.
Durante os anos de 1882-83, pouco depois de escrever ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’, na fase mais angustiada de sua vida, ele teve uma amante,garante Ubiratan. E explica: “Era uma atriz portuguesa, Inês Gomes, mais velha do que ele, conhecida por seu escasso talento e seus enormes pés.
O jornal de escândalos ‘O Corsário’ caiu de cipoada em cima dele. Parece que essa foi a única vez que ele pulou a cerca. O que não se sabe é como Carolina reagiu a essa aventura galante do marido”, brinca Ubiratan.
C a r l o s He i t o r Cony também botou lenha na fogueira: em 1999, reacendeu a polêmica envolvendo Machado. Segundo ele, Mário de Alencar, filho do romancista José de Alencar e de Georgiana Cochrane, seria filho de Machado. Além de amigo, José de Alencar é patrono da cadeira do autor na Academia Brasileira de Letras. Cony citou crônica do escritor Humberto de Campos.
“J. de A. (supostamente José de Alencar) jamais sofreu de epilepsia. Machado de Assis morreu dessa moléstia. Como explicar, pois, a epilepsia de M. de A. (que seria Mário de Alencar)?”, escreveu Humberto, para completar: “Mergulhei no oceano desse mistério, tateantes as mãos do meu pensamento. ‘Dom Casmurro’ não será uma história verdadeira? Aquele amigo que trai o amigo, aquele filho que fica de uns amores clandestinos, não seriam páginas de uma autobiografia?”.
Reprodução de Machado de Assis, 100 anos de memória - jornal O DIA on line
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Resultado do "Onde é" nº 3
Os vários e-mails insistiram na Rua Miguel Couto. Mas o detalhe, que escapou, é que ela fica à esquerda. E a rua da foto, à direita.
à esquerda ,o antigo Hotel Avenida.
Pra curtir, um belo flamboyant na Lagoa, com o Cristo ao fundo.
Viva o Rio de Janeiro!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Primavera
sábado, 20 de setembro de 2008
Onde é, onde é...3
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Daí que desde já saudamos, com respeito, nossa companheira, com uma crônica do mestre Artur da Távola
" Chamo a sua atenção para os fícus -ficus microcarpa- de nosso Rio de Janeiro, árvore recatada, silenciosa, folha pequena, sem o charme da flor, da categoria de seres que prodigalizam amor em sadio anonimato; quanta gente nem sabe que árvore é o fícus!...
Mas ele existe, há séculos, e o Rio guarda alguns dentre os belos e vetustos exemplares de fícus. É árvore de vestes monacais. Despiu-se de vaidades mundanas. Existe para pássaros e sombra, produzindo, porém, para apreciadores especiais, a maior das delícias: as suas bolinhas portadoras das sementes (quase sempre caídas sobre o cimento da cidade grande). São pequenos figos, de onde advém o nome latino "fícus". Eles propiciam a deliciosa sensação de ir pisando as bolinhas que estalam ao peso do corpo, saborosa sensação de pisar crocante.
Mas se o amigo leitor ou doce leitora gostou do fícus e sua missão de servir e sombrear silente, após vê-los um a um pela Rua São Clemente ou Praia de Botafogo, Avenida Rui Barbosa e Praia do Flamengo, nesta, ao chegar na esquina da Rua Silveira Martins, olhe para o ângulo final do Palácio do Catete e que confina com a citada rua, ao lado do Hotel Novo Mundo. Ali esplende outra junção notável de fícus, responsável por visual denso, forte, generoso, prova da beleza introvertida desta árvore, benfeitoria anônima do Rio.
E, se por acaso for tão doido quanto o cronista e capaz de tanto amar o fícus caladão, saia, então, do bairro e vá para o lugar onde, em silêncio, estão os fícus mais severos e belos do mundo: a Praça da República, o Campo de Santana. Lá imperam, republicanos e centenários, fícus sublimes. Vetustos sacerdotes! Repare-lhes o tronco torcido pelas angústias do viver. Medite sobre as copas descomunais, prodigalizando ajuda, a despeito das dores e desilusões da casca de seu tronco. Consulte a si mesmo, sobre o significado daqueles zilhões de minúsculas folhas lustrosas, alheias a espalhafato. Descobrirá, então, a lição de vida desse monge vegetal. "
Crônica extraída do livro virtual Rio, um olhar de amor. Faça download gratuito do e-book no site E-BOOKS MAYTÊ.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
de Rui Barbosa,
que escolheu a cidade do Rio de Janeiro como seu lar.
Sinto vergonha de mim
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
1968
No ano de 1968, ainda éramos Guanabara.
SAUDADES DA GUANABARA!
(aliás título de um belo samba de Moacyr Luz e Aldir Blanc)
O governador, Negrão de Lima.
Ainda existia o Solar da Fossa, o bar Veloso,
o Calabouço, o Castelinho.
O concurso de miss despertava frisson.
O Miss Brasil 1968 foi um dos mais disputados.
A Miss Beleza Internacional foi
Maria da Glória Carvalho, a Miss Guanabara .
Em 1968, surgem dois sucessos: o Corcel e o Opala ,
que passaram a desfilar pelas ruas do Rio de Janeiro.
Na maquiagem há uma explosão de cores nas sombras, delineadores e rímel.
Assim se fazia touca. Quanto sacrifício!!!!!!!!
O filme do ano: Romeu e Julieta, de Zefirelli, atraiu filas imensas em todos os cinemas.
Outros sucessos de 68A primeira noite de um homem, Bonnie and Clyde e
Ao Mestre com Carinho.
Vivíamos de ouvido colado na Rádio Tamoio, AM já com jeito de FM.
Quem não se lembra do Discos Estrelinhas - o disco que começa a brilhar - , ou Música na Passarela, que tocava as canções a serem votadas e apresentava, em ordem decrescente, as dez vencedoras do dia.
Todas as músicas eram escolhidas por suas cores, e eles inventavam cada cor!
Música ciclâmen, lembram?
Mas também despontava a Rádio Mundial e o genial Big Boy, com sua linguagem inovadora.
Big Boy
O botão do rádio ficava pra lá e pra cá. Tamoio, Mundial.
As duas estações eram uma ao lado da outra.
Nelas, em 68, ouvíamos músicas comoHey Jude (Beatles) , Viola Enluarada( Marcos Vale), MacArthur Park( Richard Harris), Mrs. Robinson(Simon & Garfunkel), The Fool On The Hill (Sergio Mendes & Brasil '66), To Sir With Love - Lulu, Lonely - The Lovin' Spoonful, Love Is Blue - Paul Mauriat, dentre outras.
Os festivais de música eram palco de torcidas apaixonadas, e lá surgiram muitos dos grandes nomes da MPB de hoje.
Eles nos trouxeram Andança - de Paulinho Tapajós e Edmundo Souto, sucesso de Beth Carvalho e Golden Boys-, Helena, Helena, Helena - de Alberto Land, sucesso de Taiguara) , Sabiá - de Tom Jobim e Chico Buarque, sucesso de Cynara & Cybele. Aliás, Chico e Tom foram vaiados porque sua Sabiá foi escolhida pelo júri do FIC, em detrimento da engajada Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré - 2º lugar .
O público não percebeu o quão engajada e sutil é a letra de Sabiá.
Timidamente as novelas começavam a entrar nos lares, através da televisão.
O grande sucesso foi Antonio Maria, de Gerado Vietri, na Tv Tupi,
protagonizada por Sergio Cardoso e Araci Balabanian .
Na iniciante Tv Globo, eram os tempos de Glória Magadan, e seus dramalhões mexicanos.
1968 nos deixou mais pobres, do humor inteligente do carioca Sergio Porto, e também do pernambucano Manuel Bandeira, que se intitulava " carioca de coração" e que de sua janela via, diariamente, a Baía de Guanabara, paisagem que "adorava apreciar".
terça-feira, 16 de setembro de 2008
O galã das chanchadas
Carioca do mês de setembro, Cyll Farney foi o galã das chanchadas da Atlântida e arrancou gritinhos do sexo feminino, que também suspirava pelo par romântico mais querido do cinema brasileiro: Cyll Farney e Eliana.
A fama de galã impediu que Cyll Farney desse grandes saltos em sua carreira. Ele contava que, no fim dos anos 50, quando também trabalhava como produtor da Atlântida, recebeu um roteiro internacional que o escolhia para um papel em que deveria se vestir de mulher. Ele o recusou, e igualmente o cachê de US$ 5 mil, pois não ficaria bem para sua condição de galã.
Anos depois, o roteiro transformou-se na clássica comédia Quanto Mais Quente Melhor, de Billy Wilder.
Abaixo, cenas clássicas do filme "Dois Ladrões" de 1960, direção Carlos Manga,
. com a participação de Irma Alvarez
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Pra ouvir e curtir...JOÃO ROBERTO KELLY
O carioca João Roberto Kelly esse ano completa 70 anos idade e 50 dedicados à música. Compositor, pianista, produtor e apresentador de shows, reúne parte de sua grandiosa obra - que foi gravada por grandes nomes da música brasileira, como Elza Soares, Elis Regina, Dalva de Oliveira, Jorge Goulart, Emilinha Borba, Emilio Santiago,... - em livro.
Estamos mais acostumados a lembrar de suas marchinhas de carnaval , mas aqui vamos lembrar das suas belas canções românticas, como
.
É CLICAR E CURTIR!
domingo, 14 de setembro de 2008
Histórias de sabores de um Rio de outros tempos.
Acertou quem disse Avenida Presidente Vargas esquina com Praça da República!
E a foto é de 1958.
da Gordura de Côco Cristal.
A UFE tem uma grande ligação com a cidade . Na década de 50 foi pioneira em ações promocionais nos meios de comunicação , marcando presença no rádio, onde patrocinou o programa “A felicidade bate a sua porta”, na Rádio Nacional ; e na televisão, onde esteve no primeiro programa da “A Praça é Nossa” , da TV RIO, de Manoel de Nóbrega.
Suas concorrentes:
- Gordura de Côco Carioca, produto da Cia. Carioca Industrial, empresa pioneira no mercado de óleos vegetais, de propriedade de Raymundo Ottoni de Castro Maya, empresário bem-sucedido, incentivador dos esportes, pioneiro da preocupação ecológica, editor de livros, colecionador, fundador de museus e sociedades culturais e defensor do patrimônio histórico, artístico e natural.
- Gordura de Coco Du Norte que era um produto da Indústria de Comércio Dunorte, do Grupo Moraes, do empresário José Basto Correia, conhecido como Zequinha, feita no bairro da Ribeira, na Ilha do Governador, em um grande terreno, ao lado do complexo da Shell. Após 1968, com a morte de Zequinha, aos 46 anos, e a entrada da gordura sintética no mercado - criada pelos americanos - a empresa começou a perder clientes importantes e faliu.
À ESQUERDA, SEPARADA POR COQUEIROS, PARTE DO COMPLEXO DA SHELL
foto: Golfinho on line
Histórias de sabores de um Rio de outros tempos.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
De novo, onde é, onde é?
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Canção RIO
Uma lembrança do amigo do blog, Olef, me inspirou, fui pesquisar e juntei a outras lembranças para falar dessa canção.
Em 1962, havia um programa na TV RIO, canal 13, apresentado pela cantora Marlene, exibido todas as terças-feiras, às 21h15m e patrocinado pelas Casas Garson, especializada em eletrodomésticos. O programa era o “Garson garante o espetáculo”.
Um dos quadros desse programa era o “O compositor e eu”, onde Marlene recebia, a cada semana, um compositor. Foi numa dessas apresentações que ela, junto com Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal apresentaram, pela primeira vez, a música RIO .
Outro fato curioso relacionado a essa música, quem conta é Luiz Carlos Miele, em uma de suas tantas histórias . Certa vez, o Bôscoli disse a Caetano Veloso que gostaria de ter escrito seu verso " ...Caminhando contra o vento/ Sem lenço e sem documento...", que o achava fantástico. Caetano, respondeu que nem chegava perto daquele que ele escreveu, que era tudo. Simples e genial. Qual verso? " É sol, é sal, é sul..." .
Então... recordemos a letra!
Rio que mora no mar
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Eis a resposta...
da curva da Lagoa, em frente ao parque da Catacumba,
atual Parque Carlos Lacerda.
Vista Ontem
Vista Hoje
A favela foi removida pelo Governador Carlos Lacerda - graças a Deus! - e no seu lugar hoje existe o mais importante parque de esculturas ao ar livre existente na cidade. São 31 esculturas dispostas sobre o relevo natural do terreno, com paisagismo de espécies ornamentais.
Além disso, uma trilha conduz ao alto do morro.
Clique abaixo e conheça as fotos do Largo Fernando Torres.
ONDE É, ONDE É?
E resolvi fazer a brincadeira de adivinhação(*).
Ela é da década de 60. Alguém sabe onde é?
Aguardo respostas!!!
Vamos ver quem conhece o RIO.
(*)Em tempo:
Este post foi " inspirado" no blog Bairros.com ,do Globo. INSPIRAÇÃO COM CITAÇÃO DA FONTE!
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Ontem, a Rua Vinícius de Moraes parou outra vez
Em um tributo a Sylvia Telles, fomos brindados pela bela voz de Claudia Telles.
Com sua voz precisa, muito ritmo e bossa foram quase duas horas de uma cantora PERSONALÍSSIMA.
Ainda tivemos o privilégio de ouvir uma linda valsa inédita de Baden Powel e Paulo Cesar Pinheiro, Valsa das Flores. De arrepiar!
Claudia Telles deixou suas mãos para o projeto Calçada da Fama de Ipanema - foi a 71ª mão gravada.
De parabéns a TOCA DO VINÍCIUS, mais uma vez, sempre dando cultura e carinho a todos os cariocas.
Aliás, a TOCA está completando 15 anos. Mas essa história já é assunto pra outro destaque, e muito especial.
Aguardem!
domingo, 7 de setembro de 2008
O 7 de setembro e duas avenidas cariocas.
João do Rio a definiu como "esse grande Sabá arquitetônico de dois quilômetros", por onde passa "o Rio inteiro, o Rio anônimo e o Rio conhecido".
Ah, Avenida Central!
O corte ousado, no urbanismo da cidade, de mar a mar, que transformou a vida carioca, com a demolição de 590 edificações.
Curiosamente foi inaugurada duas vezes, a primeira delas em 7 de setembro de 1904, ao final das demolições e em 15 de novembro de 1905, para celebrar o final das suas construções.
No Governo de Henrique de Toledo Dodsworth, como prefeito do Distrito Federal, a ideia de prolongar a Avenida do Mangue até o Cais dos Mineiros, atual Arsenal da Marinha, foi posta em prática e foi aberta a Avenida Presidente Vargas, para a qual foram demolidos 525 prédios e desapareceram velhas ruas.
Assim nasceu a Avenida Presidente Vargas em 7 de setembro de 1944.
sábado, 6 de setembro de 2008
Re: Placa de rua!
- Original Message -----
From: Cesar Maia
To: Rio que mora no mar
Cc: Macieira
Sent: Saturday, September 06, 2008 4:14 PM
Subject: Re: Placa de rua!
MACIEIRA;
Peço orientar a empresa sobre quem foi nosso Conselheiro do Imperio.
CM
E o secretário Ricardo Macieira também respondeu com o seguinte e-mail :
- ----- Original Message -----
From: Ricardo Macieira
To: Cesar Maia; Rio que mora no mar
Sent: Saturday, September 06, 2008 2:24 PM
Subject: Re: Placa de rua!
Caro Prefeito ,
A orientação será dada.
RM
VAMOS AGUARDAR, ANSIOSAMENTE!!!
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Alô, alô Prefeito!
Há muito defendo o que sempre chamei de "quem é quem nas ruas do Rio", inclusive motivo de projeto de livro.
Recentemente a Prefeitura da cidade começou a trocar as placas, inserindo tal informação. Antes tarde do que nunca!
No entanto, já há algum tempo um fato me intriga: as placas da rua Conselheiro Lafayette, em Copacabana - em todas as suas esquinas - , não constam quem foi Conselheiro Lafayette (simplificado para Lafaiete).
Curioso é que as placas das outras ruas que fazem esquina com ela, têm lá quem foi "Francisco Sá" , "Júlio de Castilho", por exemplo, duas de suas esquinas. Mas o Conselheiro, coitado, não.
Aí vai para o sr. Prefeito, um breve resumo de quem foi o ilustre Conselheiro, para que ele peça ao " pessoal das placas" para refazê-las. Dr. Lafayette merece!
Lafayette Rodrigues Pereira foi advogado, jornalista, jurista, orador, político, diplomata e conselheiro de Estado, senador, jurisconsultor e estadista brasileiro. Mineiro, veio morar no Rio de Janeiro e exerceu a advocacia até 1910.
É um dos nomes mais importantes da história da jurisprudência no Brasil.
Foi autor de Direitos de Família (1869) e Direito das Cousas (1877), livros considerados muito importantes na história do direito brasileiro, e que deram consistência ao seu exercício.
Além de lidar com textos jurídicos, envolveu-se também em uma polêmica literária histórica, ao defender a obra de Machado de Assis das críticas injustas - o tempo provou - de Silvio Romero. Considerada uma das primeiras análises consagradoras do romancista, Vindiciae - livro que reuniu os artigos publicados dessa defesa - garantiu a eleição de Lafayette para ocupar a vaga de Machado de Assis, Cadeira n. 23, na Academia Brasileira de Letras.
Foi eleito em 1º de maio de 1909 e tomou posse por carta, lida e registrada na Ata de uma sessão, num mês de setembro, há quase 100 anos, no dia 3 de setembro de 1910.
Morreu no Rio de Janeiro em 29 de janeiro de 1917 .
É muita coisa para uma placa estar em branco!
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Enfim, o tombamento!
- Art. 1º - Fica tombado provisoriamente, nos termos do Art. 5º da Lei 166, de 27 de maio de 1980, o imóvel onde funcionam os Cinemas Palácio 1 e 2, situado na Rua do Passeio nº 38 e 40, no Centro do Rio de Janeiro.
O Palácio foi o primeiro cinema carioca a exibir um filme sonoro, na década de 20. Construído em 1906 com projeto do arquiteto Adolfo Morales de los Rios, teve no seu projeto a fachada em estilo neomourisco, que foi posteriormente coberta com laminados de alumínio. Na reforma de 2004, foi descoberta a beleza da fachada, retiradas as lâminas e reformada no estilo original.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Calçadas Musicais em Vila Isabel
O autor da foto, ao vê-la aqui no blog , não deu autorização para a reprodução e exigiu a retirada da imagem.
Respeitamos sua vontade, seus direitos autorais e pedimos desculpas pelo transtorno.
Quem quiser conhecer a foto, ela está em no flick do autor: Claudio Lara
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Nova edição na rede
RIVADÁVIA
Ingredientes (1 unidade)
INGREDIENTES
6 ovos ( gemas e claras separadas)
100 gramas de açúcar
200 gramas de farinha de trigo peneirada
200 gramas de doce de leite pastoso
200 gramas de fondant
MODO DE FAZER:
crescer. Juntar o açúcar as poucos batendo sempre até as claras ficarem em
neve, depois as gemas aos poucos e bater até ficar um creme
esbranquiçado.Tirar da batedeira e juntar a farinha de trigo e misturar bem
até ficar uma massa homogênea.
Cobrir uma assadeira com papel manteiga. Colocar a massa em um saco de
confeitar de bico liso e fazer círculos de aproximadamente 12 cm de
diâmetro.
Levar ao forno médio (160 graus) até ficar douradinho. Deixar os discos
esfriarem e depois cortá-los com ajuda de um cortado de 12 cm de diâmetro
( a massa achata um pouco quando assa).
Colocar uma camada de doce de leite sobre um disco e cobrir com um
outro, sobre este colocar outra camada de doce de leite e cobrir com mais
um disco ( são 3 discos e 2 camadas de doce de leite).
Alisar bem todos os cantos com uma espátula e cubra tudo com o fondant
derretido. Deixar em local ventilado até secar um pouco.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Setembro chegou!
É outro sol, é outra luz e as árvores se modificam, florescem.
Nesse mês em que se comemora o dia da árvore, vamos começar falando da AMENDOEIRA.
É uma das espécies mais presentes na cidade, da Zona Oeste à Zona Sul. Passando pelo Centro, Zona Norte e subúrbios.
Durante o outono e o inverno, suas folhas caem e tingem a paisagem carioca com tons amarelos, vermelhos e alaranjados, marcando seu reinado na cidade e criando verdadeiros tapetes de folhas no chão.
Isso, no entanto, causou a proibição de seu plantio na cidade na década de 1990.
Repare na sua rua, onde você trabalha. É só olhar. Lá está uma AMENDOEIRA. Elas abrigam, sempre, muitos pássaros e seus ninhos e suas copas nos dão uma deliciosa sombra.
Curtam! Uma árvore que é a cara do Rio!